Dados do IBGE revelam que os destaques são Goiânia (R$ 51,9 bilhões), que ocupa a 13ª posição no Brasil; Anápolis (R$ 15,3 bilhões), Aparecida de Goiânia (R$ 14,9 bilhões) e Rio Verde (R$ 11,9 bilhões)
Goiás tem oito dos 20 maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) do Centro-Oeste. Os destaques são para Goiânia (R$ 51,9 bilhões), Anápolis (R$ 15,3 bilhões), Aparecida de Goiânia (R$ 14,9 bilhões) e Rio Verde (R$ 11,9 bilhões). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a pesquisa é relativa ao ano de 2020.
No grupo dos 20 maiores PIBs do Centro-Oeste, Anápolis e Aparecida de Goiânia aparecem em 5º e 6º lugares, respectivamente, atrás somente das capitais da região. Catalão (R$ 7,3 bilhões) aparece em 14º lugar, seguida de Jataí (R$ 6 bilhões) em 15º, Itumbiara (R$ 4,8 bilhões) em 18º e Luziânia (R$ 4,8 bilhões) em 19º.
Segundo o levantamento, Goiânia apresentou PIB de R$ 51,9 bilhões, o que representava 0,68% do PIB nacional, e ganhou uma posição, ocupando o 13º maior do país. Já em relação ao Centro-Oeste, a capital ficou em 2º lugar atrás do Distrito Federal (R$ 265,8 bilhões). O resultado de 2020 mostra que, dos 20 maiores PIBs municipais, 15 apresentaram o Produto Interno Bruto a preços correntes com valores inferiores ao registrado em 2019.
“Mesmo com um pequeno recuo, Goiânia ainda subiu uma posição no ranking nacional. Além disso, são de Goiás oito dos 20 maiores PIBs do Centro-Oeste, o que mostra a boa posição geral do Estado. Rio Verde avança com a participação agropecuária e Goiânia e Aparecida de Goiânia são líderes em densidade econômica no Centro-Oeste”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
A atividade com maior valor adicionado bruto, em Goiânia, é a de serviços, exceto administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social. Com valor de R$ 30,2 bilhões em 2020, a atividade registrou a participação de 67,4% do valor adicionado bruto total no ano, com queda de 1,4 ponto porcentual frente à participação de 2019 (68,8%), quando o valor adicionado da atividade atingiu R$ 31,7 bilhões. A atividade de Indústria subiu 0,8 ponto na participação, com valor de R$ 7,4 bilhões, passando de 15,7%, em 2019, para 16,5%, em 2020.
Nos casos de administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, as participações saltaram de 15,4% para 16%, de 2019 para 2020, atingindo R$ 7,2 bilhões.
Rio Verde
A pesquisa também levantou que, em 2020, a participação do valor adicionado bruto da agropecuária de Rio Verde no valor adicionado bruto da agropecuária do Brasil subiu 0,03 ponto porcentual, passando de 0,47%, em 2019, para 0,5%, em 2020.
Em termos de valores, a agropecuária do município produziu R$ 2,2 bilhões em 2020. Apesar do aumento da participação, Rio Verde perdeu duas posições no ranking do PIB agropecuário do país, devido às altas nas participações dos municípios de Formosa do Rio Preto (BA) e Sapezal (MT), que subiram 0,28 e 0,09 ponto, respectivamente.
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